04/12/2014

Grupo de teatro brasileiro, em digressão por Portugal, homenageia os 120 anos do nascimento de Florbela Espanca



3 dez. 2014-12-06
21h30, na aBt -  Espaço Celeiros, em Évora.
Apresentação de Florbela Espanca - a hora que passa.

4 dez. 2014

21h30, na sede da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense [SRDE].
por Lorenna Mesquita e Grupo Cénico da SRDE, com participação do público.


O Espetáculo: FLORBELA ESPANCA – A HORA QUE PASSA




«O solo teatral brasileiro, da companhia Srta.Lô, está em sua segunda digressão por Portugal especialmente para a homenagem aos 120 Anos de Nascimento de Florbela Espanca. A primeira vez no País foi em março deste ano, no Dia Mundial da Poesia, em 21 de março, e percorreu 16 cidades em 40 dias.

No espetáculo, com direção de Fabio Brandi Torres, a atriz Lorenna Mesquita vive Florbela Espanca. Em sua última hora de vida, a poeta discorre sobre si mesma e questiona o papel da mulher na década de 20, com reflexões que ainda cabem para os dias atuais.

A montagem é resultado de um processo de pesquisa desenvolvida ao longo de três anos com o estudo da obra de Florbela Espanca e visita às principais cidades portuguesas em que a poeta viveu para conhecer de perto os ambientes e a cultura que a influenciaram.» (Fonte: CONTI outra: artes e afins)

Sinopse

«Em sua última hora de vida, Florbela Espanca repassa sua vida, relembrando os principais momentos, sempre fazendo menções também à sua obra. Ela começa contando uma parábola sobre vida, morte e destino que ela escreveu inspirada num conto indiano. Em seguida, discorre sobre o que pensa a respeito da vida, suas angústias, amores e dores. Florbela apresenta-se como uma mulher angustiada e ao mesmo tempo forte, mostrando quem ela é como pessoa e artista e pede para que a aceitem, pois só assim poderão lhe ter amor. Diz que sua dolorosa experiência ensinou que ela é só e que por mais que se debruce sobre o mistério de uma alma, nunca o desvenda, que o amor não passa de uma pobre coisa banal, incompleta, imperfeita e absurda. Sente-se triste, abandonada e só, pois tem esgotado todas as sensações artísticas, sentimentais e intelectuais. Sente-se afundar. Por fim, tem esperança de que alguém ao ler seus descosidos monólogos, realize o que ela não pôde: conhecer-se.» (Fonte: CONTI outra: artes e afins)